Cidade

Assembleia deve instaurar CPI para investigar Energisa

O deputado Felipe Orro afirmou que o pedido para abertura de inquérito será feito nesta semana

5 NOV 2019 • POR Mauro Silva, com informações da assessoria • 16h38
Felipe Orro destaca que a Energisa alega que há aumento de consumo, enquanto os consumidores garantem que não - Assessoriafelipe

Seguindo os passos da Câmara Municipal de Campo Grande, onde vereadores criaram uma Comissão Especial para investigar os aumentos abusivos nas contas de energia praticados pela Energisa, o deputado estadual, Felipe Orro (PSDB), afirmou que vai pedir a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para também avaliar as taxas cobradas pela concessionária no Estado. O parlamentar afirmou, nesta terça-feira (5) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), que o requerimento do pedido deve ser apresentado ainda nesta semana.

De acordo com o deputado, no momento a assessoria trabalha na finalização do requerimento e levantamento de informações que justificam a necessidade de se levar o caso a investigação. Desde o ano passado os consumidores têm reclamado das altas inexplicáveis nas contas de luz, chegando a dobrar e até triplicar de valor.

“No ano passado participamos de várias audiências públicas realizadas por câmaras do interior e na Capital, e até o diretor da Aneel, André Pepitone, chegou a vir ao Estado para tentar esclarecer o que acontecia com as contas de luz, porém não consideramos as explicações suficientes”, disse Orro.

Ainda conforme o deputado, no inverno passado os valores baixaram e as reclamações pararam. Entretanto, mal começa a primavera e o calor intenso, as contas voltaram a subir muito. O deputado destaca que a Energisa continua alegando que há aumento de consumo, enquanto os consumidores garantem que não mudaram os hábitos para justificar tamanha variação.

“Então, para que não fique dúvida nem para a empresa, nem para a Assembleia, vamos investigar a fundo. Se estiver tudo certo, se de fato for aumento de consumo, partimos para outras alternativas. Agora, se algo estiver errado, tem que ser corrigido. Lembrando que no passado já foi descoberto erro grave nas contas de luz”, completou.