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Ponte destruída pelo fogo não interrompe tráfego na MS-228

30 OUT 2019 • POR Joilson Francelino • 08h36
Veículos estão atravessando o local por um desvio construído anteriormente - Reprodução/Internet

A destruição total da ponte de madeira sobre a vazante do Areião, na MS-228 (Estrada-Parque), em Corumbá, pelo fogo ainda sem origem definida, não paralisou o tráfego naquela via, que corta o Pantanal da Nhecolândia.

Veículos estão atravessando o local por um desvio construído anteriormente para passagem de caminhões que transportam resíduos de minérios para obra de cascalhamento na MS-228, após trevo com a MS-184.

Técnicos da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) estão na área realizando levantamento dos danos à estrutura, que tinha 89 metros de cumprimento. A ponte fica localizada próxima ao Morro Grande, a Leste de Corumbá.

A regional da Agesul no município informou que o fogo na ponte teria começado no início da tarde de domingo ou à noite. “Estivemos hoje cedo no local e a estrutura ainda estava pegando fogo”, informou o arquiteto Luiz Mário Anache.

Fogo no Paiaguás

O Sindicato Rural de Corumbá manifestou-se nesta segunda-feira preocupação com a retomada das queimadas no Pantanal e informou que vai sugerir ao Governo do Estado a construção de uma ponte de concreto na vazante do Areião.

O presidente da entidade, Luciano Aguilar Leite, disse que a falta de chuvas aumentou o risco de grandes incêndios, depois da situação de controle alcançada em setembro. Citou que o fogo se alastra pelo Pantanal do Paiaguás, ocasionando a morte de bovinos e animais silvestres.

“Já comunicamos a situação para o Ibama e para o Corpo de Bombeiros do Estado e a única solução para combater esse fogo é por avião. É uma região sem acesso por terra, apenas por lanchas, e o fogo já atingiu pelo menos cinco fazendas”, explicou.