Polícia identifica cadáver de homem assassinado em 2016

De acordo com o delegado que assumiu o caso, a identificação foi possível devido a persistência das peritas papiloscopistas

Um cadáver encontrado há três anos às margens do Rio Aquidauana foi identificado pela Polícia Civil, através da perícia datiloscópica. De acordo com o delegado, Jackson Frederico Vale, o corpo era de Nilton Cezar Matheus Tinoco, de 44 anos, vítima de esgorjamento. Agora as investigações para elucidar a morte de Nilton serão retomadas pela polícia.

De acordo com Jackson, que assumiu as investigações, a vítima foi identificada graças a persistência das peritas papiloscopistas Érika Gehre Dantas Torres e Giselia Subtil Maldonado.

Na época dos fatos, foram coletadas as impressões digitais e encaminhadas ao Núcleo de Perícias do Instituto de Identificação do Mato Grosso do Sul, onde foram realizadas pesquisa e inserção no Sistema Automatizado de Impressões Digitais de Mato Grosso do Sul (AFIS/MS). “Naquela ocasião o confronto com as digitais cadastradas no banco deu negativo”, explicou o delegado.

Novas pesquisas

Inconformadas com o resultado, as peritas realizaram nova pesquisa no último dia 16 de outubro, das impressões digitais coletadas do cadáver, e mais uma vez inseriram no Sistema AFIS. “Confrontados com os candidatos com marcação dos pontos característicos mais aproximados apresentados pelo sistema, ficou constatado que as impressões digitais são convergentes com as de Nilton Cezar Matheus Tinoco”, relatou Jackson.

Segundo o delegado, não havia qualquer registro do desaparecimento da vítima, o que contribuiu para o atraso na elucidação do caso. A descoberta é motivo de comemoração para a Polícia Civil. “O cadáver era uma incógnita, tanto para a sociedade, quanto para o meio policial”, lembra.

Com a identificação da vítima, teve início uma nova fase da investigação e a Polícia Civil já tem algumas linhas, para esclarecer os fatos e identificar o autor do crime.