Geral

Emha oferece estágio remunerado para acadêmicos

O estágio é uma forma de incentivo para alunos de arquitetura e urbanismo

1 OUT 2019 • POR Sarah Chaves, com informações da assessoria • 14h36
Daniella Alves Leal e Mariana Marsura da Silva Leme, vencedoras do prêmio de Arquitetura e Urbanismo: Campo Grande Bem Melhor - Reprodução/Assessoria

A Agência Municipal de Habitação (Emha), divulga vaga para estágio obrigatório (meio período) para estudantes de Arquitetura e Urbanismo da Capital. Os interessados devem enviar currículo e um texto explicando o motivo do interesse da vaga pelo e-mail: habitação.emha@gmail.com.

A Emha também busca premiar a criatividade deles e lançou no Feirão Habita Campo Grande, que aconteceu entre os dias 15 e 17 de agosto deste ano, a segunda edição do prêmio para estudantes de Arquitetura e Urbanismo: Campo Grande Bem Melhor.

O prêmio teve como objetivo consolidar os conhecimentos da academia para buscar soluções atuais para as antigas problemáticas das cidades de forma geral.

O grupo vencedor deste ano foi composto por Daniella Alves Leal e Mariana Marsura da Silva Leme, orientadas pela Profa. Andrea Naguissa Yuba, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS, com o tema Habitação Guará.  O projeto apresentou um empreendimento de interesse social, com critérios de construção por meio de mutirão assistido, destinado a homens e mulheres para promover geração de empregos e qualificação profissional para os moradores que ali habitaram, na região entre os bairros Tiradentes e Vilas Boas, favorecendo nesse último citado, a movimentação do comércio noturno mais ativo da região.

As acadêmicas, pela excelência ao atendimento dos quesitos solicitados pelo 2º Prêmio, receberam o troféu Campo Grande Bem Melhor – Emha e o cheque no valor de R$ 1.500,00. Para Daniella Alves Leal, uma das integrantes do projeto vencedor. “Esse concurso, colocando em questão a maneira de projetar habitações sociais, deu a oportunidade de mostrar que na faculdade de arquitetura, as ideias de melhoria dos espaços são também inclusivas”, considerou a acadêmica

De acordo com Mariana, também parte do grupo vencedor pelo projeto Habitação Guará, é importante que os estudantes participem desse concurso. “Houve a chance de colocar em prova os conhecimentos adquiridos na faculdade. Diferentemente daquilo que o mercado impõe, tivemos a liberdade para estudar e utilizar métodos construtivos não convencionais, além de aplicar conceitos de urbanismo e sustentabilidade que melhoraria a qualidade de vida.  Não só dos beneficiados pela habitação, mas para toda a cidade direta ou indiretamente”, explica a vencedora.