Política

“Se pagassem IPTU em dia, dava para asfaltar toda a cidade”, diz Marquinhos

A afirmação do prefeito de Campo Grande aconteceu durante entrevista a Rádio Segredo

1 OUT 2019 • POR Priscilla Porangaba, com informações da assessoria • 12h15
O gestor disse que com todos os pagamentos em dia, o município teria um caixa de R$ 3 bilhões de reais - Reprodução/Internet

O prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad disse durante entrevista nesta manhã de terça-feira (1) para a Rádio Segredo que se toda a população em atraso com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) pagasse o imposto daria para asfaltar todas as ruas da capital.

Durante entrevista o gestor explicou que a cada 10 pessoas, quatro deixam de pagar o imposto. “O município não tem caixa para fazer sozinho, principalmente quando quase metade da população não paga os seus IPTUs, em razão da situação econômica de cada um”, afirmou.

O gestor disse que com todos os pagamentos em dia, o município teria um caixa de R$ 3 bilhões de reais.

Sobre os bairros e reclamações sobre a falta de asfalto feita pela população da capital sul-mato-grossense o prefeito disse que não há nenhum bairro entregue ou inaugurado com asfalto durante a gestão dele. “Quem reclama, já está a muitos anos morando no local e em moradias entregues por outros administradores com boa inteção”.

O gestor que está há dois anos e oito meses no comando da capital e disse que não há como pavimentar quase 2 mil quilômetros de área não asfaltada. “Todos as pavimentações entregues totalizam 180km, faltam por exemplo, se medido em linha reta, o equivalente a ir e voltar duas vezes em São Paulo”.

As obras tiveram investimento do Governo Estadual e do Governo Federal.

Avenida Ernesto Geisel

Sobre os investimentos na capital, o gestou afirmou que a reforma na avenida Presidente Ernesto Geisel, pode salvar vidas a longo prazo.

Após a afirmação ele explicou que a obra emblemática e extremamente necessária e só passará a ter valor para a população em certos períodos do ano, como os de chuva. “Agora as pessoas falam que estamos gastando dinheiro para fazer obra debaixo da terra, mas as conseqüências que a água trás pós crescimento horizontal da cidade, com afrontamento de várias nascentes, a ciclo via vai mudar a realidade”, comentou.

O prefeito contou que de 4 mil o número de gabiões, tipo de contenção utilizada para estabilizar encostas e taludes, foi para 28 mil. “Tudo isso para diminuir o impacto das fortes chuvas, e causar menos estragos na cidade”, finalizou o gestor municipal.