Odilon de Oliveira aborda depressão infantil na Câmara
Em audiência, vereador apresentou evento para prevenção da doença
19 SET 2019 • POR Sarah Chaves, com informações da assessoria • 14h58O vereador Odilon de Oliveira é quem propôs a Audiência Pública “Depressão infantil: Identificar é o Primeiro Passo para Prevenir”, que será realizado no próximo dia 23 de setembro, no Plenário Edroim Reverdito. O parlamentar será secretariado pelo também vereador, Betinho (REP).
O objetivo do evento é abordar o tema e apontar as causas e consequências da depressão nessa faixa etária. A inciativa vai reunir profissionais da área da saúde, educação, assistência social e entidades religiosas.
De acordo com o parlamentar a depressão atinge todas as idades, portanto ela deve ser combatida desde a primeira infância. “Hoje com o advento das redes sociais as pessoas estão cada vez mais se isolando em seus mundos, ou bolhas sociais. Esse fato não é diferente nas crianças, pois, os pais - eu me coloco nessa esfera – temos cada vez menos tempo para uma simples conversa. Com essa audiência, queremos abrir o debate de como nós podemos nos aproximar ainda mais de nossas crianças e saber como identificar esse quadro, que pode desencadear em atos extremos, como o suicídio”, explicou.
Além do parlamentar, o evento contará com psiquiatra, especialistas, e representantes de entidades de apoio a crinça como Conselho Tutelar Norte, Secretária de Direitos Humanos, e do Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil III .
De acordo com especialistas, os sintomas na infância e adolescência são mais variados do que nos adultos. E podem se confundir com outros problemas.
Sintomas de acordo com a idade:
2 a 5 anos: sintomas físicos, como parar de comer, dor na barriga.
5 a 7 anos: sintomas psicossomáticos, desempenho pobre e recusa escolar, ansiedade, fobia, irritabilidade, retraimento social.
8 a 12 anos: perda do prazer e tristeza, desesperança, variação de humor, ansiedade, recusa escolar, desejo de morte.
Tratamentos
Crianças e adolescentes com depressão também devem fazer terapia e, se for necessário, tomar antidepressivos. O tratamento deve ser multidisciplinar. Além do psiquiatra e psicólogo, as pessoas ao redor também precisam se envolver. Carinho, apoio, atenção são fundamentais.