Política

Bioceânica: "Porta de saída do Brasil para o Futuro”, diz Riedel

Ele diz que o corredor rodoviário vai integrar povos, culturas e consolidar avanços nos campos da geopolítica e infraestrutura

23 AGO 2019 • POR Priscilla Porangaba, com informações da assessoria • 10h33
Autoridades internacionais se reunirão nesta semana em Campo Grande - Reprodução/Assessoria

O secretário de Governo, Eduardo Riedel, acredita que a Rota Bioceânica vai  muito além das questões que envolvem logística e investimentos.

Ele confia que o corredor rodoviário vai integrar povos, culturas e consolidar avanços nos campos da geopolítica e infraestrutura entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.

Durante encontro de autoridades internacionais realizado em Campo Grande Riedel disse que a  rodovia trará benefícios ao Estado, que ganhará em competitividade, tempo, ampliação de mercados. “Além de apresentar nosso potencial turístico e convergir como ponto de integração entre os países vizinhos”, finalizou.

Conforme o secretário, a Bioceânica não beneficiará apenas o Brasil ou o Estado, mas a todas as regiões parceiras. Riedel explica que corredor será uma ligação física do Mercosul com o Chile e uma nova alternativa de escoamento da produção, diminuindo a redução dos custos de transporte e distância entre os centros produtores do Brasil ao Oceano Pacífico.

Riedel contou que medidas estão sendo tomadas para tornar a capital e outros centros logísticos como polos de distribuição dessas cargas, com a construção de um porto seco na capital.

Atualmente, Mato Grosso do Sul está em segundo lugar no ranking dos Estados que mais atraíram investimentos privados no Brasil, em 2018. MS é o 5º maior produtor de grãos do País e ocupa a 4ª posição na produção de milho e 3ª no abate de gado. Polo mundial de celulose, produz 5,3 milhões de toneladas ao ano.