Projeto na Euler de Azevedo garante redução de 58% de acidentes
Em pouco tempo de inauguração, a rota já deixou de ser um ponto crítico para quem trafega no local
15 AGO 2019 • POR Priscilla Porangaba, com informações da assessoria • 08h35A obra de revitalização e duplicação da avenida Euler de Azevedo é um exemplo de modernização da mobilidade urbana a partir da parceria Juntos por Campo Grande.
Dados do Departamento Estadual de Transito (Detran), apontam redução de 43% no numero de acidentes gerais na via entre os anos de 2016 a 2018. Os registros apontam queda de 92 para 52. A obra foi entregue há pouco mais de uma ano e a avenida foi totalmente reestruturada.
A redução de acidentes com feridos é de 58%, contra o que antes contabilizava 63, caiu para 35 em 2017, e fechou o ano de 2018 em 26.
De janeiro a julho deste ano foram apenas 9. Já o número de acidentes fatais na via, antecedem o ano de 2017. Durante, e após a revitalização da Euler, não houve acidentes com mortes registradas no local.
No local foram investidos de R$ 17,4 milhões, a e a via recebeu duplicação da pista, recapeamento no asfalto, instalação de cinco semáforos, faixas de pedestre, sendo duas passarelas elevadas (traffic calming), iluminação com lâmpadas de led, e muretas de contenção.
As barreiras de contenção de concreto New Jersey levam esse nome por terem sido inventadas no estado que dá nome ao dispositivo, nos Estados Unidos.
De acordo com norma do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), esse tipo de dispositivo de segurança, tem a capacidade de impedir colisões frontais e o agravamento de acidentes.
O autônomo André Luiz Braga confirma os dados e diz que há 35 anos passa pela Euler como rota e conta que já perdeu um amigo, entre os tantos acidentes que presenciou ali.
“Na época era uma rua só com a faixa no meio. Ele vinha de moto, e bateu de frente com uma Belina. Já teve muito acidente aqui” conta, destacando que para ele, a principal melhoria na redução de acidentes.
A obra de modernização da Euler de Azevedo foi executada pela Prefeitura de Campo Grande com contrapartida do Governo do Estado.