Agronegócio

Bonito sediará reunião do BRICS em setembro

Grupo é composto pelas cinco maiores economias emergente do mundo

24 JUL 2019 • POR Joilson Francelino, com informações da assessoria • 17h14
O embaixador Orlando Leite e o secretário Jaime Verruck durante visita à Bonito - reprodução/assessoria

Referência mundial em ecoturismo, Bonito vai sediar a reunião entre representantes do Building Better Global Economic (BRICS), grupo composto pelas cinco maiores economias emergentes do mundo – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A escolha de Bonito para o encontro animou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck. “Bonito será vista por representantes de países que, juntos, somam 40% da economia mundial. Alguns de nossos principais destinos turísticos serão divulgados nesses países, em grandes canais de comunicação, o que torna a escolha da agenda, algo estratégico para que possamos extrair o máximo dessa visita”, destacou.

Na segunda-feira (22), Verruck acompanhou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SCRI/Mapa), embaixador Orlando Leite Ribeiro, em visita para conhecer os espaços que o município oferece para a realização do evento.

Orlando disse que a missão é das mais difíceis, fazendo referência em especial a tarefa de escolher apenas dois ou três pontos turísticos para incluir na agenda dos ministros que participarão do encontro. “Eu acredito que a agenda em Bonito será inesquecível para todos”, completou.

Para a reunião que terá como tema a ‘Promoção da Inovação e Ações para o Desenvolvimento de Novas Soluções para Sistemas de Produção de Alimentos’ Orlando espera que sejam dedicados um pouco mais de tempo as questões bilaterais. Ele explicou que os países reunidos têm realidades muito heterogêneas, e ter uma agenda comum na discussão de temas ligados a produção abre caminho para maior aproximação. “Lembrando que temos nações que são exportadoras de alimentos, como é o caso do Brasil. Temos países importadores de alimentos, caso da África do Sul, e temos países que são os dois como é o caso da China, um dos maiores exportadores e também um dos maiores importadores de alimento”, completou.