Política

Em Brasília, Coronel David busca reforço para a segurança na fronteira

Para coibir o crime organizado, o parlamentar levou as demandas ao ministro-chefe, general Santos Cruz

13 JUN 2019 • POR Rayani Santa Cruz • 11h14
Deputado Coronel David e o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Santos Cruz - Divulgação

O deputado estadual Coronel David (PSL) esteve, na quarta-feira (12), na Capital Federal, onde se reuniu com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Santos Cruz, para discutir projetos de segurança pública para o MS. 

“Segurança pública sempre foi uma das prioridades do meu mandato, por isso trouxe a Brasília diversas demandas importantes, entre elas um encaminhamento à Secretaria de Governo sobre a disponibilidade de a Força Nacional atuar em Coronel Sapucaia, fortalecendo a segurança na região e impedindo que o Poder Judiciário local feche as portas por falta de segurança", pontuou Coronel David. Ainda segundo o parlamentar, as demandas entregues serão protocoladas por meio de notas técnicas pela Secretaria de Governo e encaminhadas aos ministérios. 

Em maio, o parlamentar demonstrou preocupação sobre a necessidade da renovação do contrato com o governo federal. Atualmente, o contrato prevê que MS realize todas as apreensões de combate ao tráfico de drogas local, o que tem um custo elevado. Em três anos, foram apreendidas quase 1.500 toneladas de drogas, mais de 33 mil laudos periciais foram feitos e cerca de 11 mil procedimentos foram realizados pela Polícia Civil, além do custo com a custódia de presos, que anualmente alcançam a cifra de R$ 133 milhões de reais.

O estado tem 1.517 quilômetros de fronteira com o Paraguai e a Bolívia, países com alto índice de produção de drogas. Entre 2015 e maio deste ano, a polícia sul-mato-grossense apreendeu cerca de 1,5 milhão de toneladas de entorpecentes, em sua grande maioria maconha e cocaína, que teria como destino os grandes centros nacionais e internacionais. Uma das consequências desta situação é a sobrecarga do sistema penitenciário estadual, que hoje administra, em suas unidades prisionais, cerca de 7.300 presos, o que corresponde a 40% da população carcerária de Mato Grosso do Sul.