Vídeo - Estudantes da UFMS aderem a paralisação nacional em MS
Alunos da capital e Três Lagoas, professores e Sindicatos fazem manifestação contra cortes na educação e reforma da Previdência
15 MAI 2019 • POR Rayani Santa Cruz • 09h30Alunos, professores e Sindicatos dos Trabalhadores em Educação filiados a Federação dos Trabalhadores em Educação de MS (Fetems), paralisam e manifestam nesta quarta-feira (15), contra cortes do governo federal e reforma da Previdência. A paralisação nacional das redes estaduais, municipais e universidades públicas iniciou às 8h em frente a unidades da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande e em Três Lagoas. Na capital, centenas de pessoas tomaram o câmpus no ato que deve durar toda a manhã.
Em entrevista ao JD1 Notícias, o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, disse que a decisão da paralisação é da categoria e dos sindicatos que representam os trabalhadores. “É um dia só de protesto, a pauta é contra a reforma da Previdência e contra o corte de quase R$ 6 bilhões de recursos na educação, promovido pelo atual presidente da República, Bolsonaro”.
Em carta manifesto, estudantes da UFMS-CG que ocuparam o bloco 6 desde a segunda-feira (13), pediram apoio aos campo-grandenses.
“Sabemos que para superar as limitações econômicas de um país, é necessário entender que educação não é um gasto, e sim o maior investimento, que irá garantir a formação de todos os profissionais que atendem a sociedade. Portanto, é necessário investir maciçamente na educação, haja vista que ela é a base para o desenvolvimento científico de toda a sociedade!”, diz a carta.
Já em Três Lagoas, região leste do estado, aproximadamente 300 estudantes da UFMS-TL, representando todos os cursos aderiram a paralisação após assembleia-geral.
“Estamos totalmente organizados, com comissões, o maior foco é impedir o corte de gastos. Estamos abraçando outras lutas como a reforma da Previdência. Aqui na cidade temos a universidade e uma unidade do Instituto Federal, e seremos muito afetados. Somos contra o retrocesso, temos o direito de estudar e direito de elaborar pesquisas. A universidades públicas precisam de investimento e não de cortes”, disse Karime Marques, estudante do curso de letras e terceira secretária do Centro Acadêmico.
Em Mato Grosso do Sul, atos relacionados a Greve Nacional da Educação, ocorrem nas cidades de Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Aquidauana, Corumbá, Coxim, Ponta Porã, Paranaíba, Naviraí e Chapadão do Sul.