Ovelha morta é jogada em frente à residência próxima ao Parque de Exposições
Não se sabe quem fez o descarte irregular do animal no local; dona da casa culpa expositores do Parque
8 ABR 2019 • POR Rayani Santa Cruz • 10h36Uma publicação do facebook do grupo “Aonde não ir em Campo Grande” , está dando o que falar nesta segunda-feira (8), isso porque um ovino morto “apareceu” jogado em frente a uma casa, nas proximidades do Parque de Exposições Laucídio Coelho, região do bairro Vila Carvalho em Campo Grande.
Uma participante do grupo, identificada como Patricia Vanzo, publicou um texto e uma imagem no domingo (7), onde cita que “animais mortos que seriam possivelmente expostos na Expogrande, estão sendo deixados em calçadas das casas próximas ao Parque”. A internauta reclama “imagino o sofrimento destes animais alguém sabe, o que podemos fazer? Pois, o mau cheiro está insuportável, já tentei todos os disk denúncias possíveis sobre animais, mas, não atende! Possivelmente por ser final de semana! Tristeza isso!”, desabafou.
A redação do JD1 Notícias, entrou em contato com Fábio Miranda Mori, presidente da Associação Sul-mato-grossense de Criadores de Ovinos (Asmaco), que é responsável pelos expositores do local. Ele afirmou que não existem possibilidades do animal pertencer a algum expositor, ou de algum proprietário ter feito o descarte irregular na região.
“Nossos animais têm registro, são fiscalizados na entrada e na saída com atestado sanitário, toda guia de trânsito animal que temos aqui é condizente com os ovinos dentro da exposição. Existe uma série de normas para o expositor trazê-los, o ovino é transportado em trailer fechado, e já desce dentro da baia, então não existe essa possibilidade”, explicou Fábio. Ele ainda acrescentou que em todos os setores um responsável técnico fiscaliza o ambiente e que a chance de fuga de um animal é remota.
“Nós só expomos animais puros, e se morre algum, nós temos que dar baixa no registro junto a associação, e emitir um laudo de necropsia, nós pagamos por esse registro anualmente e comuicamos até para não atrapalhar a Exposição”, disse o presidente.
Em contato com a Polícia Militar Ambiental, foi dito que se existe o descarte irregular, ou maus-tratos a pessoa pode imediatamente acionar a Polícia Militar ou Civil, para denunciar.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, explicou ao JD1, que realizou as fiscalizações necessárias no Parque de Exposições para a realização do evento. A Semadur orienta que o munícipe entre em contato com a Solurb (0800 647 1005) para que o recolhimento seja realizado. "Já com relação a denúncia indicamos que seja realizada na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat)", destacou a Semadur.
O tenente-coronel Queiroz, afirmou que a PMA atua impetrando multa administrativa em situações irregulares, e que neste caso não caberia ao órgão.
Até o fechamento da matéria a responsável pelo post não respondeu ao contato.
(Atualizada às 11h20 para acréscimos de informações)