Polícia

Caso Mayara Amaral é julgado nesta sexta-feira

A musicista foi morta em julho de 2017 em um motel da cidade; o corpo foi achado na região do Inferninho

29 MAR 2019 • POR Rayani Santa Cruz • 09h30
Luis Alberto Barros Bastos será julgado nesta sexta-feira - Divulgação

Luis Alberto Barros Bastos, 29 anos, acusado pelo assassinato da musicista Mayara Amaral, 27 anos, no dia 24 de julho de 2017, vai a  júri popular nesta sexta-feira (29). A vítima foi morta a golpes de martelo em um motel da cidade; posteriormente o corpo foi jogado na região do Inferninho e parcialmente queimado.

De acordo com o Tribunal de Justiça, a sessão de julgamento terá início às 8 horas e Luis será julgado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio.

A pena prevista para o homicídio qualificado varia de 12 a 30 anos de reclusão. Dentro desse parâmetro de pena, o juiz fixa a condenação de acordo com o grau de culpabilidade (dolo intenso), as circunstâncias, os motivos, antecedentes, entre outros, de acordo com o disposto no art. 59 do Código Penal.

Luis Alberto também será julgado pelos crimes de furto e ocultação/destruição de cadáver, com emprego de fogo.

Também será julgado no dia 29 o corréu Anderson Sanches Pereira (31), acusado do crime de receptação, pois ele teria adquirido o veículo que pertencia a Mayara.

Possível manifestação

O caso tomou grande repercussão pública, principalmente pela forma como foi cometido, razão pela qual os familiares e entidades de defesa da mulher estiveram reunidos com o juiz titular da Vara, Aluízio Pereira dos Santos, para obterem melhores informações sobre a forma que pretendem se manifestar no dia do julgamento, marcado para esta sexta-feira. 

O magistrado orientou ao grupo que qualquer manifestação poderá ser feita apenas nas ruas do entorno do Fórum, uma vez que são locais públicos, onde qualquer cidadão tem o direito de se manifestar livremente. No entanto, o juiz orientou que não será permitido o uso de camisetas padronizadas e cartazes dentro do prédio do Fórum, para evitar que os jurados sejam influenciados.