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Estado “bate o martelo” e oito horas volta em 1º de julho

Data estabelecida garante transição aos servidores

18 MAR 2019 • POR Da redação • 18h32
Secretário de Administração, Roberto Hashioka em diálogo com representantes dos servidores - Reprodução/Assessoria

O Governo de Mato Grosso do Sul estabeleceu para 1° de julho de 2019 o retorno da jornada legal de trabalho, fixada em oito horas diárias e 40 horas semanais. O decreto foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (19).

Inicialmente prevista para abril deste ano, a volta da jornada normal de trabalho foi estendida para o segundo semestre para garantir maior prazo de transição aos servidores. A medida abrangerá cerca de 16 mil funcionários públicos ativos. Os demais 34 mil já trabalham as 40 horas semanais determinada por lei.

“O retorno da jornada legal de trabalho visa a melhoria permanente dos serviços públicos prestados à população; a redução de custos; e a otimização do trabalho dos servidores”, explica o secretário de Estado de Administração e Desburocratização (SAD), Roberto Hashioka.

Segundo a SAD, o acréscimo de horas trabalhadas equivale à contratação de quatro mil novos servidores, sem aumento de despesas. A medida vai reduzir gastos com plantões e horas extras, que somam cerca de R$ 20 milhões/ano, e eliminar a necessidade de novas contratações, gerando economia de R$ 130 bilhões/ano.

Diálogo

Após análise das sugestões apresentadas pelos sindicatos, o governo decidiu aperfeiçoar refeitórios para os servidores, orientar dirigentes para que sejam respeitadas peculiaridades de cada serviço e carreira profissional na definição do novo expediente e adequar o sistema de transporte coletivo à demanda.