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Em entrevista, Marun fala sobre reforma da Previdência

O ex-ministro de Temer ressalta pontos principais do projeto

18 MAR 2019 • POR Da redação com informações da TV Morena • 10h15
O conselheiro da Itaipu Binacional, Carlos Marun em entrevista à TV Morena - Reprodução/TV Morena

O conselheiro da Itaipu Binacional, Carlos Marun, falou nesta segunda-feira (18), sobre a missão que tinha para conseguir a reforma da Previdência, quando foi ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República.

Em entrevista ao Papo das Seis, na TV Morena, Marun lembra que a comissão que aprovou a reforma da Previdência, na Câmara, foi presidida por ele e destaca que “foi um dos poucos que fez o dever de casa”. “Na sequência, o governo foi vítima daquela conspiração [denúncia dos irmãos Batista envolvendo o ex-presidente Michel Temer], uma conspiração que atrapalhou o governo e o Brasil. Depois, vencida a conspiração, havia se aproximado muito o momento da eleição e nos faltaram as condições políticas para promover essa aprovação", afirmou.

A demora, segundo o ex-ministro também ocorreu porque os parlamentares consideravam que seria um desgaste muito grande colocar em votação em ano de eleição e a aprovação não acontecer. “Por isso que estamos até hoje ainda avançando neste processo com dificuldade. Agora, uma coisa o governo Temer fez, foi colocar isso na pauta. Um assunto que virou nacional”, ressaltou.

Marun falou ainda sobre pontos principais e básicos da reforma. Para o ex-ministro, o brasileiro está vivendo mais então tem que trabalhar um pouco mais antes de se aposentar. “Uma reforma que requer idade mínima para aposentadoria e com uma presidência menos desigual. Não é possível que convivo no sistema previdenciário onde um sujeito recebe um salário mínimo e outro, mais de R$ 30 mil como previdência, então temos que tornar a previdência menos desigual”, disse.

Mesmo quase no final do mandato de Temer e vencida a eleição, Marun disse que ainda insistiu para que a reforma pudesse ser aprovada, ainda no ano passado. “É natural, é compreensível, não houve uma união de pensamentos", avaliou.