Cidade

"Piscinão" será construído para prevenir assoreamento no Parque das Nações

“Mesmo construindo medidas protetivas, o assoreamento do lago é culpa da urbanização”, diz Engenheiro Ambiental

7 MAR 2019 • POR Graziella Almeida • 12h15
O assoreamento está em situação avançada - Arquivo

Quem visitou o Parque das Nações Indígenas nos últimos dias se deparou com o assoreamento dos lagos, o que tem deixado o questionamento de como conseguiu chegar a situação chegar nesse nível.

O Governo do Estado em parceria com a Prefeitura Municipal estão tomando medidas cabíveis para desassorear os dois lagos, construindo bacia de detenção para reter o volume de água das chuvas e rejeitos que descem dos bairros pelos córregos Revelo e Joaquim Português.

O engenheiro ambiental da Secretária Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Petérson Benites Aristimunho, diz que o projeto de um “piscinão” já existia e que o município não foi omisso em tais questões, mas que a Prefeitura não conseguiu executar colocar a obra em prática, pois parte do terreno onde seria feita a construção é do Conselho Regional de Contadores (CRCMS), que optou por não ceder o uso do espaço.

Segundo Petérson, foi feita uma adequação no projeto e o que era pra ser um piscinão, passou a ser uma travessia, sendo feito um tipo de canal com barreiras de concreto atravessando por baixo da Avenida Mato Grosso.

Para o engenheiro, o assoreamento dos lagos é devido à urbanização e isso impacta diretamente o meio ambiente. Será feito um desassoreamento no lago menor, que irá mexer em um todo, já no lago maior o trabalho será feito por partes.

Como a situação já está em um grau avançado, a manutenção terá o uso de maquinas e será feita de forma simples, com um orçamento que caiba nos cofres públicos.