Brasil

Morre neto de Lula e ex-presidente pede liberação para ir a velório

Arthur Lula da Silva morreu hoje em decorrência de meningite

1 MAR 2019 • POR Da redação com informações da Agência Brasil • 13h32
A defesa do ex-presidente fez o pedido nesta sexta-feira à Justiça Federal - Reprodução

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta sexta-feira (1º) à Justiça Federal em Curitiba para deixar a prisão e comparecer ao velório do neto, Arthur Lula da Silva, 7 anos, que morreu vítima de meningite meningocócica, em Santo André (SP). 

Na petição encaminhada à juíza Carolina Lebbos, os advogados do ex-presidente argumentaram que Lei de Execução Penal (LEP) prevê que presos possam deixar a prisão para comparecer ao velório de um parente próximo.

Lula está preso desde 7 de abril do ano passado por ter sua condenação no caso confirmada pelo Tribunal Regional Federal (4ª Região), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).

Em janeiro, Lula também pediu para deixar a prisão para comparecer ao velório do irmão, Genival Inácio da Silva, conhecido como "Vavá", que morreu em decorrência de câncer no pulmão. No entanto, o pedido foi negado pela  juíza Carolina Lebbos. A decisão foi confirmada pelo desembargador federal Leandro Paulsen, do TRF4, mas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, aceitou recurso da defesa e autorizou a saída de Lula. No entanto, o ex-presidente não aceitou as condições da decisão, que determinava que o encontro com os parentes deveria ocorrer em um quartel das Forças Armadas. Além disso, a liminar foi deferida quando o velório tinha começado.