“Para não interromper serviços”, Resende adota ação emergencial no HR
O decreto que institui o plano foi publicado hoje no Diário Oficial
28 FEV 2019 • POR Da redação • 11h16O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Rezende, adotou ação emergencial para regularizar os estoques de medicamentos, de insumos e demais materiais necessários ao atendimento dos pacientes do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.
O decreto que institui o plano emergencial para o hospital foi publicado nesta quinta-feira (28), no Diário Oficial. Rezende destaca que a medida irá tornar mais rápidos os procedimentos administrativos para a compra de medicamentos, insumos e materiais utilizados. “Desta forma, vamos regularizar os estoques desta unidade hospitalar que presta um serviço de alta qualidade em diversas especialidades”, disse.
Uma Comissão Especial de Trabalho composta por quatro membros titulares e quatro suplentes será formada com o intuito de dar celeridade a todos os procedimentos e aos fluxos administrativos necessários ao atendimento do plano emergencial. A comissão será composta por integrantes da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Fundação de Serviços de Saúde (Funsau), Secretaria de Estado de Administração (SAD) e Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Os integrantes da comissão deverão ser indicados no prazo de 48 horas a partir da publicação do decreto
Devido à urgência da situação apresentada, a comissão irá utilizar do procedimento de contratação direta de bens e de serviços indispensáveis à manutenção da prestação de serviços de saúde pelo HR-MS, por dispensa de licitação.
O diretor-presidente do Hospital Regional, Márcio Pereira, disse que a falta de medicamentos no hospital é um problema crônico. “Pelo fato de eu conhecer o hospital a muito tempo, é um problema que já conheço desde quando assumi o comando da unidade e entramos com o intuito de resolver o problema de imediato”, disse o diretor ao destacar que o problema se agravou quando alguns fornecedores deixaram de abastecer o hospital. Márcio disse ainda que o gasto com o abastecimento durante a ação emergencial que deve acontecer durante os próximos seis meses não vai passar do que o hospital gasta por mês na compra de medicamentos e insumos, que é aproximadamente R$ 6 milhões mensais.
Durante a implementação do Plano de Ação Emergencial, será produzido relatório bimestral com as ações e as medidas adotadas para normalizar os serviços de saúde no Hospital Regional.