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Em entrevista, Longen se diz "a disposição de qualquer controle"

"Todos os projetos foram pagos com recursos do departamento nacional", diz Longen

19 FEV 2019 • POR Marcos Tenório • 18h10
O presidente da Fiems afirmou que todos os projetos passaram por análises da CGU e do TCU - Marcos Tenório

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, defendeu que 100% dos projetos executados entre 2010 a 2014, foram licitados, aprovados pelos órgãos de controle e executados na sua totalidade.

Longen recebeu a imprensa nesta tarde para esclarecer a ida da Polícia Federal à Casa da Indústria. Segundo o presidente, os agentes da PF foram até o 3º andar, na controladoria e levaram cópias de projetos, auditorias e contratos das licitações que originaram a contratação, em um pendrive. “Todos os projetos foram pagos com recursos do departamento nacional”, reforçou.

Os projetos alvos da investigação são: "Cine Sesi", "Ponta da Língua", "Fito" (Festival Internacional de Objetos), "Fábrica Verde", "Em Nome da Cidade" e "Arte no Canteiro". Em alguns casos, como o do "Cine Sesi", são quatro etapas investigadas, o que totalizaria 11 projetos ao todo.

Contratação dos projetos

Longen revelou que a contratação dos projetos foi em concorrência aberta e, dos 11 projetos, três empresas executaram os trabalhos. O instituto Origami, o IMDC (Instituto Mineiro de Desenvolvimento) e o IPCB (Instituto de Produção Cultural Brasileiro).

O presidente ainda ressaltou que 100% dos recursos vieram do departamento nacional. "Todos os projetos foram objetos de auditoria do departamento nacional, que foi quem repassou os recursos e pelos órgãos de controle CGU e o TCU", dclarou Longen.

Questionado sobre o endereço que a PF realizou buscas, Longen disse que o imóvel pertence à sua ex-esposa, e não sabe o que a Polícia teria ido fazer lá.

Longen falou que tem uma área no Sesi que contrata, e são projetos tanto de área social quanto projetos de obras que são realizados no estado inteiro, ele afirmou que “são áreas técnicas que são contratadas pelo sistema Fiems”. 

Sérgio Longen revelou que não tem conhecimento sobre quem faz parte do IPCB. O presidente da Fiems falou que são empresas que realizaram serviço no estado, elas foram licitadas, e executaram o serviço, mas não sabe se é de empresa familiar ou não.

No fim da coletiva, Longen falou que permanece a disposição das autoridades para esclarecer qualquer dúvida em relação aos projetos, e que “da nossa parte tudo foi feito com lisura”, encerrou.