Embriagado, policial municipal dispara em via pública e é preso pelo Choque
Ele foi preso no Jardim Oliveira e confessou o crime; a Secretaria Municipal de Segurança afastou o servidor por 60 dias
18 FEV 2019 • POR Da redação • 13h30Por volta das 18h de sábado (16), o policial municipal (antiga guarda) Oscar Martimiano Gomes, 45 anos, foi preso por porte ilegal de arma de fogo e por disparos em via pública.
De acordo com o boletim de ocorrência divulgado pelo Batalhão de Choque, a equipe estava em patrulhamento na região do bairro União, quando recebeu denúncia de populares, de que o servidor estaria próximo a uma conveniência e efetuando disparos com arma de fogo.
O policial municipal estaria embriagado e após disparar por três vezes na via, em frente ao comércio, fugiu do local em uma camionete. Testemunhas anotaram a placa e repassaram a polícia, que localizou o veículo em frente a uma casa do bairro Jardim Oliveira.
Havia uma festa no local e devido ao alto número de pessoas outras equipes do Choque foram à residência para realizar a abordagem. Em vistorias o revólver calibre 38 foi encontrado escondido embaixo de uma pia.
O policial municipal se identificou e confessou ser proprietário da camionete e da arma de fogo. Ele confessou sobre os disparos em frente a conveniência e disse ter dispensado os cartuchos deflagrados a caminho da festa.
Oscar foi preso e conduzido a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Piratininga, onde o caso foi registrado. O supervisor da Polícia Municipal foi avisado sobre o fato.
Nota
Em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (18), o secretário Especial de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, afirmou que tomou conhecimento dos fatos por boletim de ocorrência registrado e por divulgação da mídia. Ele diz que o comportamento do policial municipal é totalmente desaprovado pela Secretaria.
A nota diz que é necessário que os fatos sejam apurados no âmbito interno da Secretaria junto a Corregedoria. Um processo administrativo disciplinar em desfavor do servidor foi instaurado e o policial municipal foi afastado das funções por 60 dias, podendo haver prorrogação.