Polícia

Líder do PCC no Paraguai é preso no litoral de Santa Catarina

Minotauro declarou guerra a Jarvis Pavão, e começou um "banho de sangue" na fronteira entre Brasil e Paraguai

4 FEV 2019 • POR Marcos Tenório • 17h25
Ligado ao PCC, Quintiliano estava foragido da justiça de São Paulo desde agosto de 2012 - ABC Color

Sergio de Arruda Quintiliano Netto, conhecido como "Minotauro", um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que agia no Paraguai, foi preso nesta segunda-feira (4) pela Polícia Federal (PF) , em Camboriú, Santa Catarina.

Ele foi localizado por agentes da Polícia Federal no Marina Beach Towers, um condomínio de luxo no centro da cidade litorânea.

O narcotraficante se aliou a um ex-funcionário do chefão PPC no Paraguai, Jorge Rafaat Toumani, morto em junho de 2016, ele tentava assumir o controle do tráfico de drogas e de armas na divisa entre Ponta Porã, no Brasil, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

O traficante também é acusado de ser mandante de vários assassinatos, entre eles de um vereador e de um policial.

Ligado ao PCC, Quintiliano estava foragido da justiça de São Paulo desde agosto de 2012. Em 2006 ele chegou a ser detido com duas metralhadoras e um fuzil, e foi condenado por formação de quadrilha, onde cumpriu três anos de pena e no ano 2009 ganhou liberdade, e voltou para o comando do tráfico.

Nos últimos meses, Minotauro declarou guerra a Jarvis Pavão, e começou um "banho de sangue" na fronteira entre Brasil e Paraguai, pois ele teria dado a ordem de matar pessoas ligadas ao traficante, que está preso em Mossoró (RN).

Entre as vítimas que teriam sido mortas a mando do narcotraficante, está a advogada Laura Casuso e o ex-candidato a prefeito e empresário Francisco Gimenez.