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Escola Sesi abre inscrição para curso de primeiros socorros obrigatório

O curso é destinado aos professores, que devem ser capacitados para executar os primeiros socorros até a chegada do médico

3 FEV 2019 • POR Da redação com assessoria • 07h40
Aulas são presenciais e serão realizadas na Faculdade do Senai, em Campo Gande - Divulgação

Após um incidente acontecer com um aluno em uma excursão, uma lei trata com obrigatoriedade a capacitação de professores e funcionários nas instituições de ensino, para que os mesmos saibam como agir em situação de emergência.

O Sesi procura por medidas de prevenção e desenvolveu um curso de primeiros socorros nas escolas, voltado para professores, que por meio de aulas teóricas e práticas irá capacitá-los em situações de emergência. As inscrições para primeira turma de 2019, estão abertas e os professores que tem interesse pode garantir a vaga, já que são limitadas.

As aulas são presenciais e serão realizadas nos dias 7 e 8 de fevereiro, das 18 às 22 horas, na Faculdade do Senai de Campo Gander. Para se matricular, basta ligar no 0800 723 7374 e seguir as orientações e receber outras informações sobre os documentos necessários. É possível pagar a taxa de inscrição no dia do curso, em dinheiro ou com cartão de débito.

Os profissionais precisam cumprir a carga horaria regulamente, concluindo um total de 8 horas para receber o certificado do Sesi, que atesta ao estabelecimento que os professores e funcionários estão capacitados para agir identificar e agir preventivamente até o socorro médico chegar, atendendo as demandas conforme a lei.

Lei Lucas 

Em outubro de 2017, Lucas Begalli Zamora de Souza morreu depois de engasgar com um cachorro-quente durante uma excursão da escola, no município de Cordeirópolis (SP). O caso chamou a atenção para a realidade de instituições de ensino do Brasil afora - segundo dados da ONG Criança Segura, menos de 1% dos estabelecimentos de educação infantil contam com funcionários capacitados para agir em situações de emergência.

Desde o ocorrido, a mãe do menino, Alessandra Begalli, atua para tornar lei a obrigatoriedade da capacitação de professores e funcionários das escolas. Por causa do trabalho, a Lei Federal nº 13.722/2018, de 04 de outubro de 2018, foi batizada de “Lei Lucas”.