Polícia

Mulher morta a tiros no Tijuca era indígena e estava há um mês na capital

Ela foi atingida por quatro disparos pelo corpo e havia saído quatro vezes com o autor do crime

26 JAN 2019 • POR Da redação • 14h44
Eronilda morreu depois de ser atingida por quatro tiros; vítima estaria "conhecendo" o autor dos disparos - Reprodução/Facebook

Eronilda Gabriel Mendonça, 34 anos, foi morta a tiros na última terça-feira (22), depois de supostamente ter chamado Nicolas de Jesus Batista, 22 anos, de “frouxo”. A vítima era artesã e saiu da aldeia Água Azul, de Sidrolândia, para morar na capital há apenas um mês. Ela estava conhecendo o autor e havia saído com ele quatro vezes, segundo a família.

Na versão do autor que confessou o crime e está preso, Eronilda teria insultado o mesmo depois dele ter se recusado a fazer sexo com ela. A família não acredita nisso e conforme o G1 toda a comunidade indígena está abalada com a morte.

Nicolas disse em depoimento que estaria em um programa com a vítima. Mas, parentes de Eronilda afirmam que ela estava “conhecendo” o autor.

A mulher foi encontrada por testemunhas caída na rua Imburus, bairro Tijuca. Ela foi atingida pelas costas no ombro, virilha, rosto e panturrilha. Eronilda chegou a ficar internada na Santa Casa, mas morreu na quinta-feira (24).