"Nova política" do PSL privilegia sócio e esposa
16 JAN 2019 • POR Da Redação • 11h22A comissão executiva do Partido Social Liberal (PSL) prestes a ser empossada, reflete a linha da senadora eleita Soraia Thronicke, que assume o comando total da legenda, evitando qualquer possibilidade de conciliação ou de dar voz a figuras representativas que não façam parte do seu grupo.
Assim sendo, nomes fortes do mesmo partido como os deputados eleitos Coronel David e Luis Ovando, foram sumariamente excluídos, materializando uma postura que não traz nada de novo, pelo contrário, inclusive.
O sócio da futura presidente do partido, Danny Fabrício (vice-preidente), e a esposa do deputado eleito Capitão Contar, Iara (tesoureira), terão assentos de destaque, mesmo não tendo nenhuma relevância na política, que não sejam as ligações pessoais com parlamentares recém eleitos. Compõe ainda a executiva, Raquel Portioli, como primeira tesoureira , Raid Abdulahdi como segundo tesoureiro e Contar como vogal.
O ex-presidente e ex-vice, o empresário Rodolfo Nogueira e o delegado da Polícia Federal, Edgar Marcon, também foram sacados. O primeiro vice-presidente do partido e ex-diretor-geral da Polícia Civil, Roverval Cardoso, também foi excluído. Rodolfo não somente organizou o partido, como é o primeiro suplente de Soraya, acima de Fabrício, que é o segundo, ou seja, não foi a suplência que norteou a indicação.
A oportunidade de se construir um partido amplo e plural, foi trocada pelo "compadrismo", a ponto de excluir figuras com espaço em qualquer agremiação. A forma como foi montada a executiva do PSL, pode ser tudo, menos nova.