Polícia

Paraguai transfere presos de quartel onde brasileiro matou mulher

A medida é a primeira tomada após a intervenção no local que serve de presídio para dezenas de bandidos considerados mais perigosos

15 JAN 2019 • POR Da Redação com Assessoria • 10h38
Sede da Agrupación - grupo de elite da Polícia Nacional usado como presídio para criminosos perigosos - Divulgação

Foram transferidos os paraguaios Adán Urunaga Cohene, Édgar Penayo Ríos e Orlando Efrén Benítez Portillo que são condenados por crimes que vão de assalto a sequestro. Apontado como presídio seguro e alternativa para as mordomias que os chefes do crime conseguem comprar em Tacumbú, a sede da Agrupación - grupo de elite da Polícia Nacional - virou sinônimo de descaso.

Nos últimos dois meses, dois líderes do PCC fugiram do local após subornarem policiais e uma garota de programa de 18 anos foi morta a facadas dentro da cela pelo brasileiro Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o "Marcelo Piloto".

Expulso e entregue à Polícia Federal dois dias após a morte, "Piloto" tentou, com o crime, evitar a extradição para o Brasil, onde está condenado a 26 anos de prisão. Entretanto, o presidente paraguaio Mario Abdo Benítez não esperou a decisão da Justiça e mandou expulsá-lo imediatamente.