Justiça

“Morte de Marielle está ligada a milícias”, reforça procurador-geral

A morte da vereadora completa hoje dez meses; a investigação segue em sigilo

14 JAN 2019 • POR Da redação com informações da Agência Brasil • 15h52
O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro diz que não tem dúvidas que as mortes tem relação com o que ele chama de “organizações criminosas” - Reprodução/Internet

O procurador-geral de Justiça do estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), Eduardo Gussem, disse nesta segunda-feira (14) não ter dúvidas de que o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, está relacionado a grupos de milicianos.

Gussem discursou ao ser reconduzido ao cargo para mais dois anos de mandato à frente do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. "Não tenho dúvidas em afirmar que o caso Marielle e Anderson Gomes está relacionado a essas organizações criminosas", disse ele.

O assassinato completa hoje dez meses e segue em investigação sigilosa na Polícia Civil e no próprio Ministério Público Estadual. Gussen afirmou que as milícias representam "uma forma perversa de plantar o terror e o medo na sociedade" e destacou que, quando confrontadas pelo aparato estatal, elas reagem "com severos ataques a bens públicos e ameaças às autoridades".