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Comandante do Exército quer exclusão de militares da reforma da Previdência

O general destaca que as Forças Armadas não fazem parte do sistema de Previdência Social

11 JAN 2019 • POR Da redação com informações da Agência Brasil • 16h58
“Nós não devemos modificar o nosso sistema”, disse após assumir o comando do Exército - Valter Campanato/Agência Brasil

O novo comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, defendeu nesta sexta-feira (11) que o sistema previdenciário das Forças Armadas não deva ser modificado na reforma da Previdência. “A intenção minha, como comandante do Exército, se me perguntarem, nós não devemos modificar o nosso sistema”, disse a jornalistas, após assumir o cargo, no Clube do Exército de Brasília.

A equipe econômica está fechando a proposta de reforma da Previdência que será submetida ao presidente Jair Bolsonaro, para posterior encaminhamento ao Congresso.

Constituição

O general lembrou que as Forças Armadas não fazem parte do sistema de Previdência Social. “Isso está na Constituição. Há uma separação”, argumentou.

Pujol destacou, no entanto, que os militares são disciplinados e estão prontos a colaborar com a sociedade. “Obedecemos às leis e à Constituição. Se houver uma decisão do Estado brasileiro de mudanças, iremos cumprir”, acrescentou.

Segundo o comandante, as Forças Armadas vão colaborar com o esforço para equilibrar as contas públicas. “Os militares sempre tiveram participação no esforço da nação. Inclusive, quase 20 anos atrás, nós fomos os únicos que nos modificamos em prol disso aí. Os outros setores da sociedade não se modificaram. Havia uma intenção, mas fomos os únicos a nos modificarmos e fazer o sacrifício. Estamos sempre prontos a colaborar com a sociedade”, afirmou.