Bienal de Teatro de MS traz hoje os espetáculos 'MaKunaima na terra de Pindorama' e 'Inocência'
15 SET 2012 • POR Divulgação • 08h08Acontecem neste sábado mais dois espetáculos da segunda edição da Bienal de Teatro do MS, a qual tem por objetivo aproximar o que é produzido e discutido nos centros culturais do Brasil, alinhando o pensamento da classe artística de Mato Grosso do Sul com o que é moderno e contemporâneo.
MaKunaima na terra de Pindorama, com Teatro que Roda (GO)
Avenida Afonso Penna (gratuito), às 17 horas.
A rua é um lugar propício para o jogo do teatro, não porque seja um espaço hospitaleiro, mas, justamente porque é um espaço que implica em riscos, que desafia os artistas a inventar novas lógicas do uso da cidade. Atuar na rua é dialogar com as mais diversas demandas daqueles que habitam esse espaço público. É também interferir na ordem do funcionamento desse lugar, modificando seus fluxos, e ampliando suas possibilidades lúdicas. A encenação de “MaKunaíma na Terra de Pindorama” é uma experimentação com esse jogo. A idéia é de interferir nas frestas dos fluxos da rua, propondo que o espectador acompanhe os atores em uma espécie de brincadeira ao redor de tipos que pertencem às ruas, avenidas e praças do Brasil.
Inocência, com Conectivo Corpomancia (MS)
Teatro Aracy Balabanian (R$ 10,00 e R$ 5,00), às 20 horas.
O espetáculo de dança parte do olhar de três intérpretes com experiências distintas que se relacionam através da dança com os temas despertados por uma leitura atual do livro “Inocência”. Renata Leoni, bailarina e produtora de dança, que volta aos palcos depois de 12 anos, Camila Emboava, bailarina e jornalista, em seu primeiro trabalho com dança contemporânea e Guilherme Leoni, ilustrador e filho de Renata, pela primeira vez no palco. Publicado em 1872, o livro foi um marco do romance regionalista brasileiro e pode-se dizer que é o romance símbolo de Mato Grosso do Sul. O livro foi escrito a partir de uma viagem do autor pela região e tem grande importância na literatura nacional por retratar o sertão brasileiro de forma realista.
Via Notícias MS