Polícia

Fiscalização da PMA inibe a pesca predatória no rio Paraguai

Três redes de pesca, medindo 200 metros, armadas no canal, nas proximidades do território boliviano

11 DEZ 2018 • POR Da redação com assessoria • 17h49
Redes de pesca estava no rio Paraguai e no Canal do Tamengo - Divulgação/PMA

Durante a operação Piracema, a Polícia Militar Ambiental está exercendo fiscalização de monitoramento de cardumes e com postos fixos instalados nas principais cachoeiras e corredeiras de rios do estado, onde os peixes são mais vulneráveis à pesca predatória.

Nesta terça-feira (11), Policiais Militares Ambientais de Corumbá realizavam fiscalização ambiental no rio Paraguai e no Canal do Tamengo e apreenderam três redes de pesca, medindo 200 metros, armadas no canal, nas proximidades do território boliviano. Os infratores não foram identificados.

Este tipo de fiscalização é fundamental, pois a retirada desta quantidade de redes ilegais dos rios impede a degradação dos cardumes, tendo em vista o alto poder de captura deste tipo de petrecho, especialmente no período de piracema.

Por isso, a PMA realiza fiscalização rotineiramente, visto que é muito difícil a prisão dos elementos que se utilizam desses petrechos ilegais, em virtude do pouco tempo que levam para armar e conferir os peixes capturados pelas redes, ficando pouco tempo expostos. Mais difícil ainda porque armam normalmente à noite.

A Polícia Militar Ambiental tem conseguido por meio de fiscalização com inteligência, evitar durante a piracema, que pescadores consigam depredar os cardumes nos rios do Estado. As metas estão sendo alcançadas a cada piracema, que é manter o máximo possível os policiais nos rios, em vigilância dos cardumes, fazendo com que as apreensões de pescado caiam em níveis aceitáveis, que é o objetivo da fiscalização. Ou seja, manter os peixes vivos nos rios para que cumpram sua função natural de reprodução e a manutenção dos estoques.