Polícia

Com dados clínicos, delegada espera desvendar a morte de Gabrielly

Fernanda Felix diz que é “prematuro dizer que ela morreu em decorrência das agressões”

7 DEZ 2018 • POR Da redação • 18h13
Gabrielly Ximenes morreu na quinta-feira (6), uma semana após ser espancada por uma colega de classe, após a aula - Reprodução/internet

A delegada Fernanda Félix, responsável pelas investigações da morte de Gabrielly Ximenes Souza, 10 anos, afirmou nesta sexta-feira (7) que está verificando a saúde clínica da menina e, com base no resultado, espera esclarecer o motivo da morte. “Estamos juntando os prontuários da vida toda dela, vamos fazer um exame de corpo de delito indireto, vamos juntar com laudo necroscópico e aí podemos aclarar melhor o que aconteceu”, disse.

A delegada disse que o pai de Gabrielly, Carlos Roberto Costa de Souza, 40 anos, afirmou que a filha não tinha problemas de saúde. “É prematuro dizer que ela morreu em decorrência das agressões, é um quesito da minha requisição de exame necroscópico”, disse a delegada que aguarda o laudo.

Fernanda detalha que apenas a aluna de dez anos agrediu Gabrielly com uma mochila que continha dois livros. As outras meninas, segundo a delegada, ficaram olhando a ação. A delegada já ouviu o depoimento da agressora e sua mãe, das duas adolescentes envolvidas, o diretor da escola e, na segunda-feira (10), ouvirá os pais de Gabrielly e a Santa Casa.

O conteúdo dos depoimentos não foi relatado por Fernanda. O caso está sendo acompanhado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (DEAIJ).