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Trecho da Ernesto Geisel não corre mais risco de erosão

As obras no rio Anhanduí afasta o perigo e já melhora vazão evitando o transbordamento

22 NOV 2018 • POR Da redação com assessoria • 11h25
O último lote da obra deve ficar pronto até 2020 - Divulgação/Assessoria

A revitalização  do rio Anhanduí é um projeto antigo, que se arrastava há pelo menos cinco anos na capital. O perigo de queda da pista e erosões maiores eram preocupantes em trechos nas laterais da avenida Ernesto Geisel, com isso houve uma intensificação e plano de  execução de obras para conter o problema.

Os trabalhadores permanecem no local, e as obras de revitalização e controle de enchentes estão em pleno funcionamento no Rio Anhanduí, mesmo com as chuvas. A construção resistiu sem estragos às chuvas intensas e estancaram a erosão  que ameaçava as pistas laterais, no trecho perto da rua Santa Adélia.  A vazão do rio melhorou e, com isto, até o momento, não foram registrados transbordamentos do canal.

De acordo com a prefeitura, até 2020, deve ficar pronto o último lote entre as ruas Abolição e Bom Sucesso, as margens da avenida serão urbanizadas, com abertura de uma ciclovia, e o asfalto será refeito no trecho de quase 2 quilômetros onde o projeto está sendo executado, entre as ruas Santa Adélia e Aquário.

Até agora, tomando como base as últimas medições entregues à Sisep pelas empreiteiras, já  foram implantadas 34,13% da extensão de gabião projetada no trajeto onde, nesta etapa, haverá intervenção. De 24.624,5 metros, ficaram prontos 8.405,50 metros, restando ainda 16.098 metros, chegando em alguns pontos a 8,5 metros de altura, com até 10 degraus.

Dos 4.492,50 de manta  geotêxtil  que revestirão os barrancos,  mais de 3.134 metros já foram instalados. Este material, feito com poliéster, é colocado atrás das paredes de gabião, reforçando ainda mais a proteção das margens do aparecimento de novos processos erosivos.   Dos 20.929 muros de contenção em concreto armado programados, mais de 8 mil metros já foram colocados.

Projeto retomado

Ano passado, a prefeitura recuperou os recursos alocados junto ao Ministério das Cidades e fez a licitação.  A obra faz parte de um conjunto de ações que beneficiará diretamente os moradores dos bairros Marcos Roberto, Jockey Clube, Jardim Paulista e Vila Progresso.

Nesta etapa estão previstas intervenções num trecho de 2 quilômetros, entre as ruas Santa Adélia e do Aquário, investimento de R$ 48.497.999,21.  Estão previstas intervenções para recompor as margens do rio, mas também dentro do leito, com implantação de soleiras (espécies de degraus) para reduzir a velocidade da água e reter areia que desce das cabeceiras, evitando assim o assoreamento , a formação de bancos de areia.