Polícia

Caso Daniel ganha novos contornos

Empresário ligou para a família do jogador com aparelho que pertencia a um homem assassinado em 2016

13 NOV 2018 • POR Da Redação com G1 • 07h40
O dono do celular usado por Edison foi morto em São José dos Pinhais, mesma cidade onde Daniel foi assassinado - Reprodução/Internet

O suspeito de matar o jogador Daniel Freitas, Edison Brittes Júnior, usou um celular que pertence a um homem assassinado em 2016 para ligar para a família do jogador e dar os pêsames, segundo o promotor de Justiça do Ministério Público do Paraná (MP-PR), João Milton Sales.

De acordo com o promotor, o dono do celular usado por Edison foi morto em São José dos Pinhais, mesma cidade onde Daniel foi assassinado. Quem anda com um celular de um morto? — indaga o promotor João Milton Sales

Sales afirmou ainda que o Ministério Público irá pedir uma investigação sobre uma moto que Edison Brittes e a esposa, Cristiana Brittes, usavam e que, segundo o MP, pertence a um traficante. A moto foi apreendida pela polícia na casa da família.

Ainda conforme o promotor, Edison Brittes deve ser investigado por receptação e por porte ilegal de arma de fogo. A defesa de Edison Brittes disse que não irá se manifestar sobre fatos que não digam respeito à investigação da morte do jogador.