Polícia

Gestante é sequestrada, torturada e estuprada pelo ex-marido

A vítima, que foi resgatada pela Polícia Civil, chegou a jogar água quente no rosto do agressor para se defender

8 NOV 2018 • POR Da redação • 11h24
A vítima jogou água quente no ex para se defender das agressões - Divulgação

Uma mulher, de 20 anos, foi sequestrada, espancada e estuprada pelo ex-marido – com a mesma idade –, na cidade de Iguatemi. Ela foi resgatada na quarta-feira (7) depois de permanecer por quase 24h em cárcere privado em uma propriedade no assentamento Rancho Loma, zona rural.

De acordo com informações divulgadas pela Polícia Civil, por volta das 15h de terça-feira (6), a mulher estava em sua residência, localizada na cidade de  Eldorado, quando o ex-marido e o próprio irmão da vítima invadiram o local armados e a sequestraram. A sogra, mãe do atual marido da vítima presenciou toda a cena e acionou a polícia.

O ex-marido colocou a gestante no carro e fugiu, levando a mesma para um assentamento na cidade de Iguatemi. Lá a mulher que está no quarto mês de gestação foi agredida, estuprada e amarrada. Ela chegou a jogar água quente no rosto do autor, na tentativa de escapar da violência.

A equipe da Polícia Civil teve informações do paradeiro da vítima e policiais foram até a zona rural de Iguatemi, onde montaram um cerco e ordenaram que o criminoso se entregasse. O ex-marido acabou colaborando e foi preso, ele estava repleto de queimaduras. 

A vítima estava muito machucada e com medo de ter perdido o bebê. Ela foi socorrida e levada ao hospital.
O autor foi preso em flagrante e levado a Delegacia de Polícia. A equipe encontrou marcas de sangue na cama que estava no local. 

O irmão da gestante foi encontrado em um assentamento próximo ao local do cárcere. A participação dele no crime foi confirmada. Uma mulher de 56 anos, é suspeita de ser a mandante, motivada por ciúmes. Ela seria a ex-mulher do atual marido da vítima e o plano teria sido arquitetado junto ao ex-marido como forma de vingança.

Todos os envolvidos irão responder por sequestro, cárcere privado, tortura qualificada e, se comprovado, o crime de aborto provocado.