Polícia

Presos na "Operação Pregão" vão para penitenciária

Policiais apuram supostos crimes de fraude em licitação

1 NOV 2018 • POR Da Redação com Assessoria • 10h20
Os quatros passaram por oitivas no Ministério Público Estadual e foram levados à delegacia e em seguida encaminhados para penitenciária - Reprodução/Internet

Três dos presos na "Operação Pregão", desencadeada nesta quarta-feira (31) em Dourados, foram transferidos para à Penitenciária Estadual(PED). 

O secretário Municipal de Fazenda, João Fava Neto, o diretor do Departamento de Licitação, Anilton Garcia de Souza e Messias José da Silva, dono da empresa Douraser Prestadora de Serviços de Limpeza e Conservação – Eireli. Eles acabaram presos por suposto esquema de fraudes em processos licitatórios

A vereadora e ex-secretária de Administração e Educação na gestão Délia Razuk (PR), Denize Portollann (PR), ficará numa sala destinada à OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), no 1º Distrito Policial. 

Policiais militares que auxiliaram nas ações também estiveram na Energia, de propriedade de Pedro Brum Vasconcelos Oliveira, para cumprir mandados de busca e apreensão. A empresa é investigada pelo Ministério Público após ter fechado contrato de R$ 1,9 milhão com a prefeitura, sem licitação.

Os quatros passaram por oitivas no Ministério Público Estadual e foram levados à delegacia e em seguida encaminhados para Penitenciária. Ao fim da operação, informações preliminares apontavam para mais uma pessoa presa, porém, não houve a confirmação. 

"Operação Pregão"

A "Operação Pregão" apura supostos crimes de fraude em licitação, dispensa indevida de licitação, falsificação de documentos, advocacia administrativa, além do crime conta a ordem financeira, notadamente em razão de fraudes em licitações e contratos públicos, praticados, em tese, durante a atual gestão municipal. 

No total, participaram da operação 13 equipes, compostas por aproximadamente 75 policiais militares, civis e servidores, além de seis promotores de Justiça de Dourados e Campo Grande.