Segundo DPVAT, capitais somam quase 44 mil acidentes de trânsito em 2017
Levantamento aponta que Campo Grande foi a oitava capital com maior número de acidentes; homens são as maiores vítimas
17 OUT 2018 • POR Da redação com assessoria • 09h41O Brasil teve mais de 245 mil acidentes de trânsito registrados apenas no ano passado. Somente as capitais somaram 43.803 ocorrências, segundo dados de acidentes ocorridos e já indenizados pelo Seguro DPVAT em todo o território nacional em 2017. São Paulo, Fortaleza e Goiânia lideram o ranking das cidades com o trânsito mais violento. O boletim especial produzido pela Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT, também revela que, na maior parte dos casos, as vítimas ficaram com algum tipo de sequela permanente. As estatísticas apresentadas no documento ajudam a identificar as regiões com mais acidentes e o perfil dos envolvidos.
De acordo com o levantamento, os paulistas foram as maiores vítimas do trânsito em 2017 com quase 6 mil ocorrências. Entre elas, estão mais de 700 casos de morte e 3,5 mil de invalidez permanente. Logo atrás, na lista de capitais, aparecem Fortaleza (3.908), Goiânia (3.587), Rio de Janeiro (2.877), Teresina (2.493), Belo Horizonte (2.433), Manaus (2.203), Campo Grande (2.052), Recife (1.943) e Curitiba (1.817). Em todas predominam os casos de pessoas que ficaram inválidas (71%). Os acidentes fatais representaram 8%.
Já entre as capitais com menos acidentes estão Vitória (335), em último lugar, seguida de Macapá (390), São Luis (448), Rio Branco (483) e Belém (600).
As regiões Nordeste e Sudeste são as que registram mais ocorrências. A faixa etária mais atingida é a economicamente ativa, de jovens entre 18 e 34 anos. A maior incidência de acidentes também é com vítimas do sexo masculino.
O DPVAT é um seguro de caráter social que indeniza vítimas de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa. Ele pode ser destinado a qualquer cidadão brasileiro – motorista, passageiro ou pedestre. O DPVAT oferece três perfis de coberturas: morte (R$ 13.500), invalidez permanente (até R$ 13.500) e reembolso de despesas médicas e hospitalares da rede privada de saúde (até R$ 2.700).