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Julgamento de assassinos de Paulo Magalhães é adiado; juiz garante que não houve pressão política

Mudança de datas foi pedido dos advogados de defesa, afirma o magistrado

21 JUN 2018 • POR Da redação • 10h08
Juiz titular da 2ª Vara do Júri, Aluízio Pereira - Reprodução/ OAB

O julgamento dos dois assassinos do delegado Paulo Magalhães foi adiado da manhã desta quinta-feira (21), a pedido dos advogados de defesa de José Moreira Freires e Antônio Benites Cristaldo. O juiz titular da 2ª Vara do Júri, Aluízio Pereira, negou veementemente que o julgamento tenha sido adiado por algum motivo político, alegações de tal natureza surgiram por comentários em grupos das redes sociais.

De acordo com o magistrado os advogados apresentaram justificativas razoáveis para que o julgamento fosse adiado. O advogado Renne Siufi apresentou um comprovante de que estaria fora do país na data do julgamento, já a advogada Nabiha de Oliveira Maksoud apresentou um atestado médico devido a uma fratura na mão e por isso não poderia estar presente no júri.

"O advogado tem direito de pedir o adiamento se o motivo for considerado razoável. Como no caso em questão, onde um está fora do país e outro apresentou um atestado médico”, explicou o magistrado.

O julgamento foi remarcado para o dia 15 de agosto, quando o juiz terá retornado do seu período de férias. “Vamos aguardar agora para saber se a defesa tentará adiar o julgamento novamente. Caso tentem os pedidos serão analisados com muito rigor”, ressaltou o juiz.