Procon e Vigilância Sanitária interditam indústria de alimentos na capital
14 JUN 2018 • POR Da redação com assessoria • 13h57A Subsecretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e a Vigilância Sanitária Municipal, por meio do serviço de fiscalização de alimentos, deflagrou na manhã desta quinta-feira (14), uma operação que resultou na interdição da indústria de alimentos Siloé.
De acordo com o subsecretário municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, Valdir Custódio, a vistoria foi feita após denúncia de uma consumidora, que comprou um açúcar da marca, que continha muita sujidade, pedras, arroz e umidade.
“Como o produto estava lacrado ela ligou reclamando da indústria. Fizemos um levantamento preliminar e foi verificado que a empresa funcionava em condições que aparentavam ser clandestinas”, conta Valdir Custódio.
Diante disso, o Procon e a Vigilância Sanitária foram ao local para fazer a vistoria. Lá, observaram que o estabelecimento não tinha licença para envasamento de alimentos, que as condições sanitárias que desenvolvia as atividades eram totalmente precárias, ou seja, eram insalubres, o que faz com que o alimento se torne impróprio ao consumo humano.
Constatadas as irregularidades, a indústria foi interditada e toda a mercadoria foi apreendida. A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) também foi ao local e prendeu o empresário em flagrante por oferecer produto à venda impróprio ao consumo humano.
Para o secretário, a importância desta e de outras ações feitas pelo órgão é a participação da população, que vem denunciando e auxiliando os órgãos competentes na fiscalização.
“A participação ativa da população é fundamental para que nosso trabalho se concretize. Nossas ações têm tido sucesso graças ao auxílio das pessoas que têm nos procurado e apontado os crimes contra o consumidor”, finaliza Valdir.