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Obras em área nobre deverão pôr fim a enchentes, anuncia prefeitura

27 MAI 2010 • POR Diego Alves • 13h00
Três obras na região do Shopping Campo Grande, na Avenida Mato Grosso e Ricardo Brandão em frente ao residencial Cachoeirinha, poderão acabar em definitivo com o problema das enchentes nesta área nobre da cidade, segundo informações da prefeitura de Campo Grande. O prefeito Nelson Trad Filho esteve na manhã de hoje na Avenida Ricardo Brandão e detalhou como, quanto e quando serão feitas as obras. Trad, acompanhado do secretário municipal de Obras, João Antônio de Marco, informou que haverá instalações de galerias de concreto celular nos locais. Na Ricardo Brandão, além da instalação da galeria de concreto celular, está sendo realizado um represamento das águas. De acordo com a prefeitura, a galeria celular é uma tubulação quadrada que melhorará a drenagem e poderá acabar com o problema das enchentes na região. Além da Ricardo Brandão, também será instalada uma galeria celular na região do cruzamento da Avenida Mato Grosso com a Via Park, no córrego Sóter. Outra galeria será colocada na região do Shopping Campo Grande que vai do córrego Prosa, na praça das Àguas, até a Rua Paulo Coelho Machado. Segundo o secretário De Marco, para que isso seja feito, a tubulação passará por parte do estacionamento do Shopping e prejudicará por um tempo o trânsito na rua Paulo Coelho Machado. Gastos e Previsão De acordo com o prefeito e o secretário, as obras custarão R$ 22 milhões, sendo que desse valor, R$ 20 milhões são investimentos do governo federal, por meio do Ministério da Integração. Os outros R$ 2 mi são referentes à contrapartida da prefeitura. Dos R$ 20 mi do governo federal, a metade foi liberada na semana passada, o restante do dinheiro será liberado durante as obras que devem acabar em novembro, para que se aproveite o período em que as chuvas dão uma trégua. Urgência Por se tratar de obras emergenciais, não haverá o processo de licitação, mas sim por carta-consulta. Dessa forma, a empresa apresenta o seu plano de trabalho e cabe à prefeitura decidir qual é o mais benéfico para a administração pública.