Política

Assembleia faz contribuições à PRF para o Pnatrans

As contribuições aconteceram em audiência pública na segunda-feira, na sede da Casa de Leis

8 MAI 2018 • POR Da redação com assesoria • 09h48
Reprodução/ ALMS

Na manhã de segunda-feira (7) aconteceu na Assembleia Legislativa – ALMS, por proposição do Presidente da Casa de Leis deputado estadual Junior Mochi (PMDB), em parceria com a PRF, uma a audiência pública da região centro-oeste para o debate sobre o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans).

O Pnatrans foi criado pela Lei 13614, de 11 de janeiro de 2018, e está sendo construído com base em audiências públicas realizadas em todo o Brasil, com objetivo de que a sociedade se manifeste e contribua com sugestões para aprimorar as metas que foram elaboradas pela PRF.

O presidente Junior Mochi explicou que todas as sugestões elencadas ao longo da solenidade farão parte do embasamento para o Pnatrans. “Entre as contribuições estão em relação aos indicadores e metas, o descongestionamento do Fundo Nacional de Segurança e Educação no Trânsito [Funset], o financiamento de ações a serem desenvolvidas, o desenvolvimento e adoção nacional de mecanismo de controle, a redução da jornada limite do motorista profissional, o aumento do efetivo de fiscalização através de concurso público, investimentos na educação para o trânsito, recursos financeiros para comprar equipamentos e é necessária a coordenação da Polícia Rodoviária Federal para que haja integração entre as diversas linguagens e instituições”, considerou o deputado.

O superintendente regional da PRF/MS, inspetor Luiz Alexandre Gomes da Silva, explicou que é possível reduzir os acidentes e mortes nas estradas. “Estamos buscando ideias, soluções e propostas neste importante mês prevenção e repressão de acidentes no trânsito. Se comparamos os balanços registrados nos primeiros trimestres das rodovias federais entre os anos de 2017 e 2018, houve redução de 20% de acidentes automobilísticos e de 65% no número de mortes nas estradas. Isso demonstra que com muito esforço, integração, uso de tecnologia e acima de tudo conscientização de todos os condutores e usuários do trânsito, é possível termos um trânsito mais seguro e mais pacífico. Sugiro para o Pnatrans a fiscalização presencial e eletrônica, a educação para o trânsito por meios de palestras, de cinema rodoviário, Festival Estudantil Temático [Fetran] pedagógico e Fetran teatro, além do financiamento das ações de educação para o trânsito”, registrou.

Também esteve presente na Audiência o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, e trouxe uma mensagem do Palácio do Planalto aos participantes. “Estou aqui por dois motivos especiais, o primeiro deles e talvez o mais importante seja expressar o reconhecimento do governo Temer ao trabalho realizado com excelência pela Polícia Rodoviária Federal em todo o Brasil, que agora se torna ainda mais necessário, pois o Governo Federal transformou o combate à criminalidade em prioridade. Suas atividades e funções extrapolam tudo aquilo que pensamos que é a função da PRF. Realizam um serviço ostensivo nas estradas e fronteiras, assumindo afazeres de outras polícias, se transformando assim numa referência de coragem e combatividade, um motivo de orgulho para todos nós brasileiros. O segundo motivo é captar todas as sugestões para levar ao Governo Federal”, explicou.

Já o secretário de Estado de Saúde, Carlos Alberto Coimbra, falou do investimento alto realizado pelo setor público e privado em acidentes de trânsito. “Mais de 43 mil mortes por acidentes de trânsito no Estado nos últimos anos, os hospitais públicos estão lotados de pessoas internadas por traumatologia, quase que 70% das vítimas de acidentes por motos, esta fiscalização ainda não é feita de forma satisfatória, parabenizo a Polícia Rodoviária Federal que ajudou a diminuir estas estatísticas nas rodovias. É preciso unir esforços do poder público e conscientizar toda a população, acredito também que o cidadão que sofrer acidente deveria ser responsabilizado pelo custeio de seu atendimento. É necessária uma grande campanha de conscientização, além de fiscalizações para que as pessoas avaliem os possíveis riscos que estão correndo sozinhos, ou em família, e toda a sociedade deve também discutir a qualidade das vias públicas e dos transportes públicos", finalizou.