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Morte de irlandês na BR- 262 tem repercusão internacional

4 MAI 2018 • POR Da redação com O Pantaneiro • 17h38
Ele estava internado no hospital desde o dia 20 de abril - Reprodução/ Daily Mail

O irlandês Christopher Eugene Peck, DE 37 anos, morreu na quarta-feira (2), após se envolver em um acidente de trânsito no município de Corumbá – 426 km distantes de Campo Grande. Ele estava na cidade a passeio e resolveu pilotar uma motocicleta quando foi atropelado por um motorista de 32 anos, que não teve o nome divulgado. 

De acordo com O Pantaneiro, Peck estava internado no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital de Corumbá, desde 20 de abril, depois de sofrer grave acidente no quilômetro 447, na BR-262.

Conforme o site, Peck conduzia uma motocicleta quando foi atropelado por motorista que dirigia sob influência de álcool e invadiu a pista contrária. Na colisão a vítima teve amputação da perna esquerda abaixo do joelho, fratura exposta do fêmur lado esquerdo, fratura no quadril e perdeu aproximadamente oito litros de sangue.

O caso repercutiu o mundo e o jornal britânico “Daily Mail” o ocorrido na quinta-feira (3). Na publicação o jornal relatou o drama vivido pela família da vítima que travou uma batalha contra a seguradora contratada por Peck, que se recusou a prestar o atendimento devido questões, que segundo a empresa, estavam previstas em contrato. 

De acordo com a seguradora que foi contratada para uma viagem de aventura, Peck conduzia veículo com cilindrada acima da coberta pela empresa. A informação estaria em letras minúsculas de um contrato de várias páginas.

O jornal informou sobre a multa que o condutor do veículo que atropelou o turista recebeu e ainda mencionou sobre o processo que terá que enfrentar daqui em diante. O motorista, que foi liberado depois de prestar depoimento na Polícia Civil no mesmo dia do acidente, agora deve responder inquérito por homicídio culposo.

Em entrevista ao jornal britânico, o médico Manoel João da Costa Oliveira, criticou a postura da companhia de seguros que chegou a ligar para o Hospital de Corumbá para saber sobre Christopher. Segundo ele, a empresa continuou atrasando o processo e já não havia mais tempo para a remoção, pois o caso tinha se agravado.