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Pelo 6º mês consecutivos, IGDI de MS continua em alta

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial

6 DEZ 2017 • POR Da redação com assessoria • 14h33

Pelo 6º mês consecutivos, o IGDI (Índice Geral de Desempenho Industrial), que foi criado pelo Radar Industrial da Fiems e é calculado com base nas pesquisas de Confiança e Sondagem Industrial, manteve-se acima dos 50 pontos, mostrando que o desempenho do setor vem melhorando ao longo do ano. De acordo com o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, em outubro o Índice alcançou 56,1 pontos, indicando estabilidade sobre setembro, quando o resultado ficou em 55,9 pontos.

“O IGDI apresentou variação de 0,36%, sinalizando que na passagem de setembro para outubro o ritmo da atividade industrial em Mato Grosso do Sul se manteve estável”, analisou Ezequiel Resende, completando que, no mês, a produção industrial e a utilização da capacidade instalada foram as variáveis que apresentaram os melhores desempenhos, com elevações de 8,6 e de 2 pontos percentuais, respectivamente, enquanto a intenção de investimento e a confiança ficaram estáveis e a contratação de empregados registrou queda de 8,6 pontos percentuais.

Ezequiel Resende destaca que, no acumulado do ano, a produção industrial segue como a variável de melhor desempenho, com crescimento de 36,4%, enquanto a confiança registrou aumento de 9,4%, a utilização da capacidade instalada atingiu alta de 8%, a intenção de investimento elevou-se em 7,3% e a contratação de empregados cresceu 6,6%. Nos últimos 12 meses, as cinco variáveis registraram aumento, com a produção industrial chegando a 20,4%, a intenção de investimento 12,3%, a utilização da capacidade instalada 8%, a confiança 5,8% e a contratação de empregados 4,7%.

O Índice

O IGDI reflete a percepção do empresário em relação ao desempenho apresentado pela atividade industrial. “Na elaboração, foram selecionadas cinco variáveis - emprego, investimento, produção industrial, utilização da capacidade instalada e confiança – e todas com peso de 20% na composição do Índice”, detalhou Ezequiel Resende.

No caso do emprego na indústria, o IGDI utiliza o percentual de estabelecimentos que aumentaram o número de empregados, enquanto na parte de investimento o Índice leva em consideração a intenção de investimentos para os próximos seis meses. Já da produção é usado o percentual de indústrias com a produção estável ou crescente, da utilização da capacidade instalada se pega o percentual médio e da confiança a base é o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial. 

O IGDI Fiems contou com a avaliação, validação e auxílio técnico do professor-doutor Leandro Sauer, da Escola de Administração e Negócios e do Programa de Pós-Graduação em Administração (Mestrado e Doutorado) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (ESAN/UFMS). “O professor é matemático com atuação na utilização de métodos quantitativos em economia e tem comprovada experiência na elaboração e uso de indicadores sintéticos”, reforçou Ezequiel Resende.