PCC ameaça diretor da Máxima e visitas são suspensas

O diretor do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, Paulo da Silva Godoy foi ameaçado na noite desta quinta-feira (14). Um recado com os dizeres "Paulo PCC cuidado" foi escrito na calçada de sua casa em Campo Grande. 

Como medida de segurança, os servidores da Máxima, decidiram na manhã desta sexta-feira (15), suspender as visitas no estabelecimento. “As suspensões não são uma resposta, mas sim medidas de segurança”, destaca o presidente do Sindicato dos Servidores de Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul (Sinsap-MS), André Luiz Santiago. 

Santiago explica que a decisão é uma forma de reforçar a segurança. “Durante as visitas deslocamos servidores para este procedimento, com a suspensão não terá esse deslocamento. Além de impedir a entrada de materiais ilícitos”, esclarece. 

Ameaças

Esta não é a primeira ameaça no Estado. No "aniversário" de 24 anos do PCC, em agosto, cinco servidores penitenciários de Mato Grosso do Sul foram jurados de morte pela facção criminosa.

Em 2016, um servidor de Naviraí sofreu atentado na data do aniversário da facção. Enquanto deixava o filho na escola, quatro homens em duas motos se aproximaram.