Caso Kauan: Defesa nega crime e investigação suspeita de esquartejamento
Com resultados da pericia, polícia conclui inquérito
23 AGO 2017 • POR Da redação • 11h27Quase dois meses depois da morte de Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos, as investigações da polícia apontam que o menino foi esquartejado e jogado no rio Anhanduí, em Campo Grande. Após várias semanas de buscas, o corpo de Kauan ainda não foi encontrado.
Segundo as investigações da polícia, Kauan foi estuprado até a morte e o principal suspeito é o professor Deivid Almeida Lopes, 38 anos. “O menino teria sido levado à casa do autor, acompanhado por um adolescente de 14 anos de idade, e lá foi violentado, morto e esquartejado, com a participação do menor”, aponta nota oficial da Polícia Civil.
Deivid foi indiciado por seis crimes de estupro de vulnerável e está preso desde o dia 21 de julho, mas continua negando que estuprou Kauan até a morte. “Ele esta respondendo pelos crimes de estupro de vulnerável, mas no caso do Kauan não existe nada materializado, não existe provas”, argumentou o advogado do acusado, Alessandro Farias.
Crime
Na noite do dia 25 de junho, Deivid Almeida, acusado crime, teria atraído a criança para sua casa no Bairro Cophavilla ll. O estuprador contou com a ajuda de um adolescente de 14 anos que contou detalhes do crime à polícia.
Na madrugada do dia seguinte, o suspeito e o adolescente colocaram Kauan em um saco preto e jogaram o corpo do menino no Rio Anhanduí.
A polícia encontrou material de pedofilia na casa do suspeito que foi incendiada no útlimo domingo (23). E segundo informações, o suspeito já foi professor em Escolas Estaduais e Municipais e atraia as vítimas oferecendo dinheiro. Ele está sendo investigado por mais dois estupros a adolescentes.
O suspeito estava preso preventivamente na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), mas nesta quinta-feira (27) foi encaminhado para Instituto Penal de Campo Grande, no Jardim Noroeste e o adolescente foi encaminhado para uma Unidade Educacional de Internação.