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Defesa diz que não há provas que Kauan morreu

Kauan desapareceu no dia 25 de junho e o corpo ainda não foi encontrado

18 AGO 2017 • POR Da redação • 10h58
Reprodução

O acusado de estuprar até a morte Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos, Deivid Almeida Lopes, de 38 anos, continua negando o crime. Deivid está preso e foi indiciado por estupro de vulnerável. “Ele está preso por outros crimes. Do caso do Kauan não existe nada que comprove o crime. Não existe prova de que a criança está morta”, argumentou o advogado do acusado, Alessandro Farias. 

De acordo com a defesa de Deivid, nada foi comprovado até o momento. “Não há laudos que comprovem o crime. Não foi encontrado nenhum material genético. Não existe prova concreta de que a criança está morta”, destaca Farias.

Reconstituição

Durante as 4 horas de reconstituição do crime na quinta-feira (17), Deivid ficou em silêncio. “Como você vai reconstituir uma coisa que você nega”, afirmou o advogado. Segundo a defesa, a reconstituição foi realizada na casa do acusado, com a versão dos adolescentes. 

Crime

Na noite do dia 25 de junho, Deivid Almeida, acusado crime, teria atraído a criança para sua casa no Bairro Cophavilla ll. O estuprador contou com a ajuda de um adolescente de 14 anos que contou detalhes do crime à polícia.

Na madrugada do dia seguinte, o suspeito e o adolescente colocaram Kauan em um saco preto e jogaram o corpo do menino no Rio Anhanduí.

A polícia encontrou material de pedofilia na casa do suspeito que foi incendiada no útlimo domingo (23). E segundo informações, o suspeito já foi professor em Escolas Estaduais e Municipais e atraia as vítimas oferecendo dinheiro. Ele está sendo investigado por mais dois estupros a adolescentes.

O suspeito estava preso preventivamente na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), mas nesta quinta-feira (27) foi encaminhado para  Instituto Penal de Campo Grande, no Jardim Noroeste e o adolescente foi encaminhado para uma Unidade Educacional de Internação.