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Em nota, polícia esclarece porque assassinato de Mayara não é investigado como feminicídio

O Inquérito Policial deverá ser concluído na próxima sexta-feira

31 JUL 2017 • POR Da redação • 15h36

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul divulgou nesta segunda-feira (31) uma nota onde esclarece os motivos que levam a polícia a investigar o assassinato da musicista Mayara Amaral, de 27 anos, como latrocínio, que é roubo seguido de morte, e não feminicídio.

De acordo com a nota, até a identificação do corpo encontrado no inferninho, carbonizado e com sinais de agressão, todas as linhas de investigação foram consideradas pela polícia. Porém, no momento da prisão em flagrante de Luis Alberto Bastos Barbosa, 29 anos, Ronaldo da Silva Olmedo, e Anderson Sanches Pereira, 31 anos, suspeitos do crime, os fatos investigados de ajustaram como latrocínio.

A nota salienta ainda que a pena mínima para este crime é de 20 anos de reclusão e a pena máxima, 30 anos de reclusão e que não houve “nenhum preconceito ou relutância da Polícia Civil em registrar o crime como feminicídio, atuando de forma imparcial e livre de preconceitos de gênero”. Para a polícia todas as prova, colhidas neste primeiro momento de investigação, levam a acreditar que a morte foi motivada pelo roubo. 

Ainda segundo a nota o crime de feminicídio não foi descartado em nenhum momento das linhas de investigação. “O trabalho policial neste momento depende do resultado de diligências e perícias que começaram a ser produzidas já na prisão em flagrante”, diz a nota.

Em seguida a nota destaca o fato de todos os autores estarem presos e após terem tiveram suas prisões em flagrante convertidas em prisão preventiva. O caso foi encaminhado e segue sendo investigado pela Delegacia Especializada de Furtos e Roubos e Veículos – DEFURV. O Inquérito Policial deverá ser concluído na próxima sexta-feira (4) e será encaminhado para a Justiça.