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Filho de desembargadora já foi internado "na marra" e tem histórico de crises

Esta é a quarta internação do empresário em um período de 12 anos

26 JUL 2017 • POR Da redação • 18h23

Os transtornos de personalidade que fizeram Breno Fernando Solon Borges, de 37 anos, filho da desembargadora Tânia Garcia Freitas Borges, ser transferido da penitenciária de Três Lagoas para uma clínica psiquiátrica na Capital não são recentes. Esta é a quarta internação do empresário em um período de 12 anos. Em uma delas, ocorrida em 2015, Breno foi internado “na marra”.

Breno foi internado pela primeira vez em 2005 em uma Comunidade Terapêutica onde permaneceu por dois meses, recebendo alta a pedido. Resolveu então mudar-se para Santa  Catarina onde, segundo ele, o uso de drogas se intensificou após o término de um relacionamento. Ele conta que sentia-se como um mendigo e chegou a passar 11 dias consumido drogas sem comer ou dormir.

Em 2008 foi novamente internado em uma clínica em Camboriú, onde permaneceu por seis meses. Retornou para Campo Grande em seguida e passou a trabalhar em um shopping, mas em 2015 foi internado novamente, desta vez, de forma compulsória. O uso de drogas e o comportamento agressivo fizeram com que Breno ficasse 75 dias internado.

De acordo com o relato da mãe ao psiquiatra, Breno nunca manteve um tratamento regular. Após a internação compulsória em 2015, ele até teria dito que faria o tratamento, mas desistiu pouco tempo depois. Para a mãe ele dizia que estava indo às consultas, mas na verdade não estava e nem queria tomar medicamentos. O tratamento seguiu de forma irregular até dezembro de 2016. Em janeiro 2017, segundo a mãe, ele bloqueou a médica no celular.

Diagnosticado com Transtorno de Personalidade Borderline, Breno agora está internado em uma clínica psiquiátrica na Capital onde, segundo o parecer, deve permanecer por tempo indeterminado. 

Borderline foi diagnosticado em 2016

Breno Solon  sofre com problemas psiquiátricos desde sua infância,  mas o Transtorno de Personalidade Borderline, foi diagnosticado somente no início do ano passado quando foi submetido ao teste de Rorschach.

O teste foi realizado a pedido do psiquiatra que o acompanhava, Dr Sergio Delvizio, e o diagnóstico foi confirmado pelo psiquiatra Luis Rigonati. Além da Borderline, Solon tem também surtos psicoticos.