Política

Em discurso, Antonio Russo defende prioridade nas medidas de controle sanitário para combater aftosa

20 SET 2011 • POR Assessoria • 17h37
O senador Antonio Russo

O senador Antonio Russo (PR-MS) demonstrou preocupação com a descoberta de foco de febre aftosa no Paraguai. Durante discurso proferido no Plenário do Senado, nesta segunda-feira (19), Russo defendeu monitorado constante das fronteiras a fim de coibir o risco de contaminação do gado brasileiro.

Ele afirmou ser favorável à criação de uma força tarefa tripartite entre Brasil, Paraguai e Argentina para combater a Aftosa, conforme tem defendido a Secretária de Produção e Desenvolvimento Agrário de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina Corrêa. "Outra ação que acredito ser fundamental é a manutenção do exército brasileiro na nossa fronteira para impedir a entrada de gado clandestino no Brasil", defendeu.

O senador informou que o Mato Grosso do Sul tem o segundo maior rebanho bovino nacional, com 22 milhões de cabeças de gado. Russo também elogiou a atuação da Secretária Tereza Cristina, que anunciou no início do ano o reconhecimento de MS como área livre de febre aftosa pela Organização Mundial de Saúde Animal. "Não podemos agora, diante desta ameaça no Paraguai e por falta de prioridade nas medidas de controle sanitário, perder esta grande conquista para o Mato Grosso do Sul", afirmou.

Antonio Russo demonstrou solidariedade ao país vizinho e ainda defendeu uma ação efetiva do governo brasileiro em relação ao controle sanitário. "Precisamos dar apoio ao Paraguai, que tem na exportação de carnes uma das suas principais fontes de divisas. Mas é imprescindível também estarmos alertas para impedir a proliferação da aftosa em nosso território", finalizou.

Aftosa no Paraguai

O Paraguai decretou situação de emergência sanitária por causa de um foco de febre aftosa detectado em fazenda no Departamento de San Pedro, há cerca de 150 km da fronteira com o Mato Grosso do Sul. Mais de oitocentas cabeças de gado serão sacrificadas e o país vai suspender a exportação de carnes por dois meses.