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Campo-grandenses relatam prejuízos com a greve do transporte coletivo

Os ônibus começaram a rodar as 7h30 de hoje

15 MAR 2017 • POR João Gabriel Vilalba • 12h00
Divulgação

A greve dos motoristas de ônibus contra a Reforma Previdenciária provocado na manhã desta quarta-feira (15) causou transtornos à população campo-grandense que precisa do transporte público para se locomover ao trabalho e faculdade.

Foi o que aconteceu com a auxiliar administrativa Heidyelen Chaves de 27 anos. A jovem que mora no bairro Bonanza teria que estar no trabalho as 6h35, mas foi surpreendida pela greve. “Eu e minha prima ficamos das 6h30 até as 7h, esperando um ônibus. Como não chegava nenhum, precisamos correr para outras alternativa”, relatou.

Não foi apenas trabalhadores que foram prejudicados, estudantes de universidades que tinham provas marcadas para hoje, também reclamaram da greve dos coletivos. “Pelo amor de Deus, né (sic)! Cadê os ônibus que ainda não passaram? Eu tinha uma prova às 8h na faculdade! Falta de respeito... Cadê as 7h30 que foi prometido, relata uma jovem estudante em mensagem escrita nas redes sociais.

O prejuízo não foi apenas pelo lado do estudante ou trabalhador. Pelo lado do patrão a greve prejudicou demais na organização do trabalho. “É complicado ter uma opinião sobre, tem muita gente que não tem nada a ver com isso. Eu sei que muitos não estão contentes com a manifestação, mas acho que não é dessa forma que as pessoas devem se manifestar”, comenta o supervisor Marcelo Chaves de 37 anos.

A paralisação do transporte público foi das 5 até as 7h30 da manhã de hoje, e causou um enorme congestionamento em toda cidade. A movimentação de carros pelas vias centrais nesta tarde é grande, e os ônibus estão rodando normalmente.

Ainda não foram divulgados se ocorrerão mais protestos ao redor da semana. Está programa uma manifestação no domingo, sem um horário ainda programado.