Pesqueiro onde onça matou "Jorginho" continuará funcionando
Autoridades afirmam que local é região de preservação ambiental e que caso é atípico
23 ABR 2025 • POR Carla Andréa • 18h52
Em entrevista coletiva, o secretário-adjunto da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Arthur Hoffig, e o Coronel José Carlos Rodrigues, comandante da Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul afirmaram que o pesqueiro onde o ataque da onça-pintada que matou Jorge Ávalo, de 60 anos, o "Jorginho", ocorreu, continuará funcionando normalmente.
De acordo com Hoffig, o pesqueiro está localizado em uma região de preservação ambiental, e não será isolado, pois é uma área onde ocorre a pesca, mas também é uma propriedade rural.
"A princípio, o local vai permanecer normal, porque ali é a vida livre, é o habitat do animal silvestre. Estamos em uma região de preservação, onde não há como ser isolado", disse.
O secretário também enfatizou que a prioridade é garantir o livre acesso das pessoas ao local, sem infringir os direitos de propriedade. A área é considerada uma importante zona de preservação e, segundo Hoffig, as autoridades ambientais continuarão monitorando a situação para esclarecer os fatos.
Ele ressaltou que o incidente com a onça é um comportamento atípico e que não há motivo para falar em predação do animal. “Não existem ataques com recorrência. Estamos vivendo uma excepcionalidade”, destacou Hoffig.
O governo de Mato Grosso do Sul, por meio de diversas equipes especializadas, continua com as buscas pelo animal, com a expectativa de capturá-lo e realizar uma avaliação veterinária para entender as condições de saúde do felino.
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