Saúde

Médicos erram diagnóstico e mulher descobre ter menos de 24h de vida

Marie-Anne August sofria de uma dissecção aórtica e poderia ter morrido caso não tivesse procurado atendimento médico novamente

4 ABR 2025 • POR Pedro Molina • 19h11
Marie-Anne August praticava exercícios antes do incidente - Foto: Arquivo Pessoal/Marie-Anne August

A inglesa Marie-Anne August, de 45 anos, quase morreu após sentir uma fisgada no peito e os médicos errarem seu diagnóstico, deixando passar uma dissecção aórtica, um problema no coração que a poderia ter matado em menos de 24 horas.

Durante uma sessão de treinos, Marie-Anne, que praticava esportes e tinha uma vida saudável, sentiu uma pontada no peito e correu para o hospital, onde os médicos realizaram exames de sangue e eletrocardiogramas e, levando em consideração os resultados, não viram nada de grave em sua condição e a enviaram para casa.

Ela, no entanto, voltou a procurar ajuda médica dois dias depois, quando sua dor se intensificou e ela procurou ajuda médica em um outro hospital, onde ela foi diagnosticada com a rara e grave condição de dissecção aórtica.

“Não percebi o quão sério era até chegar ao hospital. Me disseram que eu tinha menos de 24 horas de vida e que eles precisavam me operar imediatamente. O diagnóstico me pegou de surpresa porque eu achava que estava em ótima forma”, comentou a inglesa em entrevista ao The Sun.

A dissecção da aorta acontece quando há uma ruptura na parede da aorta, a maior artéria do corpo, que pode causar um vazamento de sangue entre as camadas da parede arterial, levando a um risco de morte caso o quadro não seja tratado.

Ela passou por uma cirurgia de emergência, e apesar de ter sobrevivido e se recuperado, ela agora convive com uma mudança drástica em sua vida, já que não pode mais praticar esportes de alta intensidade devido aos danos residuais na aorta.

“Não poder realizar o que eu fazia antes é a maior perda para mim e não ter nenhuma orientação real me causa muito medo. Mas estou bastante determinada a descobrir o que posso praticar com segurança. A academia tem sido ótima, ajudando com a minha reabilitação cardíaca. Estou decidida a recuperar a saúde plena, se possível, com minhas limitações”, afirmou.

 

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